Nossa proposta e nossos compromissos se fundem aos seguintes princípios norteadores, os quais defendemos e apresentamos como valores essenciais, que nos orientarão em todos os atos de gestão.
A unicidade e a integração institucional são, juntas, a primeira das questões que transversalizam nossa instituição em rede, entrelaçadas. Somos uma única instituição orgânica com treze campi, não sendo possível a admissão, em nenhuma hipótese, de atos de gestão incentivadores da desagregação institucional ou a tentativa de reduzir a nossa representatividade no Estado.
Em respeito às especificidades regionais das oito mesorregiões do Estado em que estamos presente, devemos privilegiar a autonomia dos campi e promover a efetiva descentralização de gestão para, na integração, termos a unicidade. Afinal, devemos confiar que cada campus sabe a melhor forma de se auto-gerir.
Refletir sobre a relação entre tecnologia e humanismo pois, hoje é necessário um modo de vida com relações interpessoais e de trabalho mais saudáveis e ecologicamente sustentáveis. Para isso, é necessário pensar em “atitudes e mentalidades tecnológicas” que se preocupem com projeções futuras de múltiplas faces, não apenas com conjuntos de objetos, mas também com sistemas e processos. Mais do que produzir artefatos, é preciso compreender o encadeamento de relações sociais imbricadas nessa produção, o alcance e as consequências da tecnologia.
Tecnologia e interação entre as pessoas — por meio de sistemas simbólicos (como a linguagem, por exemplo) — estão relacionadas de modo intrínseco, então, “atitudes e mentalidades tecnológicas” estão diretamente associadas à cultura e aos valores humanos, ou seja, são saberes adquiridos pela transversalidade entre teoria e prática e, principalmente, pela pesquisa tecnológica.
Isso nos impinge a responsabilidade de considerar sempre que todos nossos atos devem se fundamentar na busca incessante por uma sociedade mais justa e fraterna, com desenvolvimento tecnológico atento ao trabalho de manutenção de um meio ambiente equilibrado para as gerações futuras. Devemos isso para a sociedade e para o meio ambiente enquanto ativos universais.
Pensar transversalmente sobre tecnologia e humanismo, exige que governança, compliance e integridade também sejam adotados no âmbito institucional, devendo, assim, atuarem como ferramentas para orientação das organizações sociais. Assim, a UTFPR pode se tornar de fato o bem público de “propriedade” do povo, principal ator que reivindica de seus gestores os resultados alcançados de forma eficiente, ética e proba.
Desse modo, Relações Institucionais passam a ser condição sine qua non para a gestão da UTFPR. Devemos priorizar e alavancar as relações institucionais nos âmbitos nacional e internacional, fomentando uma maior institucionalização nacional quanto ao “o quê”, e ao “quem” somos.
A efetividade institucional junto às comunidades interna e externa tem a Inovação como elemento também entrelaçado transversalmente, pois ele é norteador para todas as ações de gestão, levando-se sempre em consideração a substantividade da relação entre a tecnologia, humanismo e criatividade.
Os protagonistas de nossa história são os semeadores de nossas raízes. Assim, todos nossos rankings de crescimento, produção e internacionalização não são méritos de apenas um grupo de pessoas, mas sim de todos que merecem nosso contínuo reconhecimento: todos os professores, os pesquisadores, os técnicos administrativos e os estudantes que tecem, em rede, cotidianamente, a nossa história.